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Escrito por FONTE: Diário do Nordeste   
Seg, 25 de Outubro de 2010 00:00

Entre outros cabeças chatas

Nada me é mais agradável que ir a uma festa cearense como esta de comemoração dos 47 anos de fundação da Casa do Ceará, hoje presidida por um dos seus fundadores, o jornalista Fernando César. Trata-se de oportunidade que não gosto de perder, a de rever tantas fisionomias amigas, tantas caras conhecidas de conterrâneos a quem é sempre um prazer reencontrar.

Livro

O livro sobre os cearenses nos 50 anos de Brasília saiu excepcional. José Lírio Aguiar arrecadou uns 14 exemplares para remeter para as bibliotecas públicas de Sobral, parentes e amigos que ali residem.

Boas companhias

Sentei-me à mesa do médico de Pedra Branca, Francisco Machado, e sua Rita. Ele, apesar de gastroenterologista dos bons, me tem valido nas aflições dos filhos com problemas de gripe e complicações no aparelho respiratório. Na mesa ao lado, estava ilustre dama cearense, a ex-vereadora de Fortaleza, Iria Ferrer, que mora em Brasília para ver de perto a consagração profissional dos filhos médicos ortopedistas. Experimento o prazer de conhecer pessoalmente um deles, Marcelo, que já conhecia de fama e falamos ligeiramente do Ceará e de sua prima ilustre, a cardiologista Glaura Ferrer. Depois apareceu casal de velha benquerença, Ana Maria e o escritor Edmilson Caminha, sempre de bem com a vida. Ainda mais porque esperam, para janeiro, o primeiro neto, súdito de sua majestade rainha Elizabeth, porque filho da jornalista e escritora Mariana que reside com o marido em Londres.

Siglinda

Lá revi quem não tinha o prazer de encontrar, há séculos, Siglinda Barroso, filha do ex-governador Parsifal Barroso, em companhia do filho boa praça, Leonardo, chefe do gabinete de Mauro Benevides, embora, nos velhos tempos, não haja sido amigo dela porque muito mais nova. Dava-me bem com sua irmã mais velha, Vera Studart, principalmente quando assessora parlamentar do ministro da Fazenda, Ernane Galveas.

Eu e a rapadura

O jantar foi no regime de cotas. Fernando César convocou um para trazer bom uísque, outro o vinho, um terceiro, os quitutes. Eu não entrei com nada, a não ser com a sede do Old Parr, pois, como de hábito, saí antes do jantar. Minha filha Sara viu no cardápio que serviriam rapadura com queijo de Tianguá e lamentou que eu não houvesse sequer contribuído com a rapadura de que gosto muito aqui e onde estiver. Ela viu com que gosto a consumia em Paris, quando ali residíamos.

Chove no cerrado

Do lado de fora, Brasília começa a se cobrir de verde com as poucas chuvas que caíram e fica ainda mais bonita. Belo mesmo é o Ceará, banhado de chuvas, a gente vendo o verde florindo o deserto. Então, aquela saída da Princesa do Norte rumo à Serra da Ibiapaba, nos tempos de chuva, me proporciona um encanto inesquecível.

 

Coluna Lustosa da Costa

 
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