Home Notícias Governo do Ceará patrocinará lançamento do livro Brasília 50 anos de Ceará, que marcará os 50 anos de Brasília e os 47 da Casa do Ceará
PDF Imprimir E-mail
Avaliação do Usuário: / 0
PiorMelhor 

Governo do Ceará patrocinará lançamento do livro Brasília 50 anos de Ceará, que marcará os 50 anos de Brasília e os 47 da Casa do Ceará 

{jcomments on}
O Governo do Ceará patrocinará lançamento do livro Brasília 50 anos de Ceará, que O Governo do Estado do Ceará decidiu se associar ao lançamento do livro Brasília 50 anos de Ceará, dia 15 de outubro, a partir das 18 horas, que marcará os 57 anos de Brasília e os 47 da Casa do Ceará em Brasília. O acordo foi firmado entre o Secretário de Turismo do Estado, Bismarck Maia, e o presidente da Casa, Fernando Cesar Mesquita.
O livro tem o patrocínio do maior grupo empresarial privado do Ceará, M.Dias Branco.

No livro estão reunidos artigos sobre a Casa do Ceará em Brasília, sua história e sua presença em Brasília, escritos por Adirson Vasconcelos, José Jezer de Oliveira, ex-presidente da Casa, e José Colombo de Souza Filho, bem como artigo sobre os Sem Ceará e os Cearenses anônimos, de Wilson Ibiapina. Também há um texto sobre o grupo empresarial M. Dias Branco e outro sobre o Projeto Fausto Nilo que significará a refundação da Casa do Ceará e sua incorporação definitiva ao projeto urbanístico, paisagístico e turístico.

Serão homenageados 150 cearenses, vivos ou mortos, pioneiros (chegados antes da inauguração) ou não (que desembarcaram posteriormente), que de alguma forma deram sua contribuição para a consolidação de Brasília como Capital Federal. São cearenses nascidos em 51 cidades do Ceará, mas foram incluídos descentes de cearenses nascidos no Rio de Janeiro e no Piaui, um carioca casado com cearense e três piauienses que fizeram suas vidas no Ceará, entre eles, o deputado Flavio Marcílio, três vezes presidente da Câmara.

Entre os homenageados estão o Presidente Castello Branco, ministros de Estado e dos tribunais superiores, governadores do Ceará e cearenses que governaram outros estados, presidentes do Senado e da Câmara, o cardeal dom José Freire Falcão, diplomatas, jornalistas, escritores, engenheiros, economistas, advogados, professores, procuradores, desembargadores, generais, brigadeiro, almirante, empresários, empreendedores de diferentes setores, servidores públicos. Durante 12 meses uma equipe de profissionais trabalhou para a produção do livro que terá 320 páginas e acabamento de alto padrão, incluindo jornalistas, publicitários, escritores, redatores, fotógrafos, revisores, especialistas em editoração gráfica e visual.

Mais de mil pessoas serão homenageadas no grupo dos 150 do Projeto Brasília 50 anos de Ceará


No livro Brasília 50 anos de Ceará, dentro das comemorações dos 50 anos do Distrito Federal e dos 47 anos da Casa do Ceará em Brasília, em 15 de outubro, cerca de mil cearenses serão citados. O livro , como todo o projeto, é patrocinado pelo maior grupo empresarial do Ceará., M; Dias Branco, do setor de massas, biscoitos, margarinas. E um dos maiores do Nordeste e do país. A solenidade de lançamento terá o apoio do Governo do Estado do Ceará, através da Secretaria de Turismo. Cearenses de 52 municípios estão no livro, 51 do interior e 99 da capital. A equipe responsável pelo livro empenhou-se em buscar dados de cada grupo familiar que veio para Brasília. Suas estórias estão sendo contadas para que sirvam de exemplo para as futuras gerações de cearenses e de orgulho para seus descendentes.

A histórica escassez de oportunidades, no Ceará, na década de 50, foi agravada pela seca de 1958, o que levou milhares de cearenses a deixar sua terra, instalando-se em São Paulo, capital, Norte do Paraná, especialmente Londrina, Rio de Janeiro, na iniciante favela da Rocinha, e em Brasília Quem conta é José Colombo de Souza Filho (Fortaleza) um dos primeiros cearenses aqui desembarcados, junto com Adirson Vasconcelos (Santa do Acaraú)., ambos pioneiros.

Os que tinham algum dinheiro tentaram fazer negócios, abrindo pequeno comércio, os que eram alfabetizados e tinham alguma especialização foram conquistando espaço na burocracia do governo federal e da Prefeitura, e uma grande leva, sem instrução e menos afortunada, foi trabalhar nos canteiros de obras. Foram assim vendo a cidade tomar forma e ter vida própria. Os que aqui desembarcaram logo trouxeram pais, irmãos, sobrinhos, parentes, genros, cunhados, amigos, o que tornou o grupo dos cearenses um dos mais efetivos na Capital, afirma José Jezer de Oliveira (Crato), ex-presidente da Casa do Ceará e também pioneiro.

No passar dos anos, os cearenses consolidaram posições estratégicas. Alguns grandes construtores só empregavam cearenses, lembra Wilson Ibiapina (Ibiapina) . Ser cearense era mais importante do que saber ler ou escrever, ou ter carteira de trabalho e identidade. Bastava dizer de onde era, qual município e estava empregado. Antonio Venâncio e Francisco Carneiro guardam esta fama e gratidão. O mesmo acontecia com os mestres de obra, mineiros, goianos, baianos, que tinham preferência pelos cearenses.
O livro, conta o supervisor geral, JB Serra e Gurgel (Acopiara), é uma narrativa ampliada do papel que cada um desempenhou, escrita com respeito, emoção e carinho. As estórias das famílias de Justino Rangel (Jardim) Antonio Frota Soares (Sobral), José Florentino de Carvalho (Saboeiro) , José Fagundes Maia Filho (Russas) , Colombo de Souza (Itapipoca) , Lustosa da Costa (Sobral), Orlando Leite (Fortaleza), Baltazar Madeira (Itapipoca), Florêncio (Fortaleza), Francisco Frota Martins (Ipu), José Sampaio de Lacerda (Mauriti), Osmar Alves de Melo (Iguatu), Teresa Pacífico (Iguatu), Maria de Jesus Martins Monteiro (Boa Viagem), dos ministros José Coelho (Novo Oriente) e Valmir Campelo (Crateús), general Eduardo Ellery (Fortaleza).

“Não escolhemos os nomes. Eles foram se inserindo, de acordo com sua contribuição à consolidação de Brasília, assinala Fernando César Mesquita, um dos fundadores da Casa do Ceará. Colocamos de Castello Branco, primeiro presidente da era militar, de 1964 a 1985, que mesmo não sendo simpático a JK, manteve Brasília, como Capital Federal, aos nossos conterrâneos Raimundo Carnauba e Francisco.Oliveira dos Santos, pessoas humildes mas afeitos ao trabalho. O livro é fundamentalmente uma grande estória de vencedores, nas diferentes atividades desempenhadas pelos protagonistas. Muitos aqui chegaram com a roupa do corpo e se realizaram como pessoas humanas.”

 

 

 
Main page Contacts Search Contacts Search